OS SILVEIRA NOS AÇORES

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OS SILVEIRA NOS AÇORES | DESCENDENTES DE GUILHERME DA SILVEIRA | JOAO ALCEBIADES SILVEIRA DE SOUZA

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Situadas em pleno Atlantico, entre a América do Norte e a Europa, a 760 milhas de distancia de Lisboa e a 2110 de Nova York ficam as nove ilhas dos Açores.
Divididas em três grupos de ilhas os açores são apontados pelos investigadores como os prováveis vestigios da Lendária Atlântida.

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O Arquipélago dos Açores é constituído por nove ilhas, dividas em três grupos: Grupo Ocidental, formado pelas ilhas das Flores e Corvo; Grupo Central, pelas ilhas Terceira, Faial, Pico, São Jorge e Graciosa; Grupo Oriental pelas ilhas de São Miguel e Santa Maria.

DESCENDENTES DE GUILHERME DA SILVEIRA

HISTORIA DOS SILVEIRA DE SOUZA

OS AÇORES E WILHELM VAN DER HAEGEN

As ilhas açoreanas, segundo sua história, são restos de um Continente submerso ou resultado de erupções ardentes; elas nadam no Atlântico como pedras preciosas entre três continentes: América, África e Europa.
São nove ilhas divididas em grupos. Ao norte: Corvo e Flores; no centro: Faial, Fico, São Jorge, Graciosa e Terceira; e ao sul: São Miguel, Santa Maria e um montão de rochedos escarpados chamados Formigas.
A superfície das ilhas é de 2.388km². O arquipélago que se estende de nordeste a sudeste em uma distância de extremo a extremo de umas 350 milhas e fica situado em uma zona compreendida em 35°55´e 39°44´de latitude norte e entre 25° e 31°16´de longitude oeste forma os Açores; as ilhas Flamengas como eram chamadas devido à colonização dos flamengos.
Os primeiros descobridores dessas ilhas podem ter sido os fenícios ou cartagineses, pois, por efeito da força dos ventos e das correntes marítimas, seus navios podem ter sido levados até às ilhas Açoreanas. Ou, segundo Damião de Góis ou Gaspar Fructuoso primeiro cronista açoriano, nas Saudades da Terra e do Ceo, de 1580 a 1591 pessoas da Noruega, Gothia, Suécia ou Islândia poderiam ter estado nas ilhas. A historia também diz que em 1431, D. Henrique, o Infante mandou que o Frei Gonçalo Velho Cabral fosse correr os mares do oeste, a procura de novas terras encontrando as Formigas, entre s ilhas de Santa Maria e São Miguel. Ano seguinte, Gonçalo Cabral, iniciou outra viagem descobrindo a ilha de Santa Maria, a primeira do arquipélago a ser descoberta. Em 1416 e 1417, descobridores tentam dobrar o cabo Bojador, mas não conseguem. Bartomeu Perestrello é jogado à ilha onde achou abrigo, tendo-a chamado de Porto Santo, seguindo depois para o continente. Seus companheiros João Gonçalves e Tristão Vaz, da Casa de D. Henrique, descobrem a ilha da Madeira. Por aí se vê, como os portugueses bordejavam a cata de novos descobrimentos. Frei Gonçalo Velho Cabral recebeu ordem de D. Henrique para povoar a ilha Santa Maria e cultiva-la. Logo viria a descoberta de São Miguel a oito de maio, fazendo o que fez com a primeira, povoando-a e cultivando-a. Em 1499 foi descoberta a ilha Terceira de Nosso Senhor Jesus Cristo, naturalmente em obediência à ordem cronológica das descobertas. Em 1450, a capitania desta ilha foi doada pelo Infante D. Henrique ao flamengo Jacome de Bruges, que estava a seu serviço e era casado com uma dama da Infanta D. Brites.
Ele a povoou com alguns casais e atribui-se a ele a descoberta da ilha de São Jorge, que se julga ser a quarta a ser descoberta. Alguns dizem que a ilha Graciosa estaria em seu lugar. Depois viria a do Corvo em 1453 e flores em seguida, por estas á pequenas distância e logo Faial e Pico.
No dizer do poético escritor açoreano Gervasio Lima, as ilhas açoreanas são sentinelas avançadas de Portugal, faróis indicadores da América....
Começou-se a preparar as ilhas para que as outras nações não a disputassem com os portugueses; mandaram então ovelhas, animais comésticos, etc... A terra em algumas ilhas era fértil, com boa água e os colonos começaram logo a colher frutas, trigo e cevada.
E assim em 1439 a 1440, os colonos portugueses foram chegando às ilhas e pouco ano depois foi à vez dos flamengos habitarem os Açores, mas devido ao difícil acesso e o isolamento das ilhas não foi fácil habita-las.
Segundo o Arquivo dos Açores, oficiais mecânicos de todos os ofícios com suas mulheres, dotados de meios econômicos e dispostos a desbravar as terras e a valoriza-las mediante o seu cultivo e a exportação de produtos, iam tentar a vida nas ilhas.
Muitos autores discutem o porque da ida dos habitantes de Flandres para o Arquipélago Açoriano.
Seriam lutas intestinas, economia debilitada, consentimento do rei de Portugal, banimentos e emigração de famílias que faziam oposição ao Soberano, guerras injustas de cristãos contra cristãos?
Existe a idéia também de que os flamengos teriam chegado às ilhas açoreanas para trazerem o Arquipélago ou parte das ilhas para a Coroa dos Duques de Borgonha e Condes de Flandres.
Em 1450, o Infante D. Henrique, o Navegador, concedeu a Jacob Van den Berghe ou Jacome de Bruges, habitante do Condado de flandres, a capitania da ilha Terceira com a condição de povoa-la com gente de fé católica.
Em 1466 1468, vários flamengos residiam na ilha do Faial.
Em 1468 Josse Van Hurtere ou Van Hortere, obteve do Infante D. Fernando a Capitania da ilha do Faial.
Em 1495, esta ilha em lugar de quinze flamengos, tinha mil e quinhentos habitantes.
Com o correr dos anos, em contato com os portugueses, o flamengo tem designação toponímica, como: Ribeira dos Flamengos, Paróquia dos Flamengos, Porto da silveirinha, Top (Topo), etc..., E em nome de famílias, entre outras, Goulart, Brun da Silveira, Bulcão, Espalamaca, Armas, Grotas, Rosa, Terra que se originaram de Govaert, Bruyn, Haeghen, Bulscam ou Bulscamp, Speldemaeker, Herman, Roose, Aerd.




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